terça-feira, 5 de janeiro de 2010
De quando em vez
esse ser equilibrado
de aparente ausência assimilada,
esse eu sério, de óculos, barba,
poucas palavras e sorrisos,
desce da altura medida.
A vista míope enturva, escurece.
Dentes trincados não fazem preces.
A lentidão de pernas e braços
transforma - se em negro gato.
Gato ágil que arranha de angústia rouca
tão profundo, tantas vezes, tanta gente...
vai embora num relampejar de luz pouca
e sou eu quem se arrepende. . .
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