segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
A cortina do meu quarto é azul. . . claro . . . feito céu em dia de sol. O vento bate lentamente, fazendo movimentos que sigo com os olhos enquanto penso. Penso muito, em tudo, em nada, mas penso. E fico aqui por horas, ouvindo Tiê, enrolando o meu cabelo no dedo, sei vou ficar careca, nossa muito estranho essas manias e tics. E aquelas palavras novamente voltam ao pensamento já tão cheia de tudo que vivo, o beijo que nunca aconteceu, o toque leve e quente que nunca sentirei, sua voz forte ao meu ouvido dizendo loucuras que inventamos.Você revelou o abismo que existe em mim, eu sei, entendi os seus sinais, enlouqueci, você se apaixonou por mim e por todas as loucuras improvaveis que levei até seu tão amargo coração solitário, ah cavaleiro de armadura imaginaria, cruel em suas ultimas palavras, desesperado fugindo do real-imaginário que aconteceu entre nós. Agora dividimos o mesmo abismo... um de cada lado, apenas observando, lendo um ao outro sem coragem de voltar.
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