segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fractal.






Infinitas escadas em caracol
no finito espaço convexo
para o centro, para o fundo
onde ventos do fim do mundo
sopram azuis melodias.

Caminho por teus corredores
com passos de cetim e mãos de fada
trazendo nos cabelos destroços
de mil naufragados poemas.

Na procura não te acho,
mas a busca faz meu tempo,
em tuas bibliotecas me leio
e em tua matemática,
...me invento!


Lenise Marques.

Um comentário:

Állyssen disse...

Lindo poema... vontade de colocar na boca. rs
O "Sutil" ali ao lado também está lindo!

Beijo, Allexia!!!

;***