segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
O que sinto por você vem da minha cervical, onde ficam as emoções verdadeiras. Sobre meus excessos, acho que você notou, um certo hedonismo. Meus excessos curvam-se para dentro como a respiração controlada, só eu sei a diferença, só eu enlouqueço. Até conseguir sucumbir meu vício, escrevo-lhe direto do meu pensamento . . .E eu começei caçando você. E você quietilho em sua bolha, protegido, só que o infeliz acaso colaborou com a minha busca. Encontrei o que queria,Veio me decorar, me seduzir. Quando se deu por satisfeito sumiu, desapareceu.
Deixando presente em minha boca nossos sabores misturados.
Nas útimas semanas você foi meu sangue estancado, uma poça de sangue, coágulo. . .
Uma amiga me definiu "esquizoparanóica", na real, a cada transitoriedade de meus sentimentos ela define uma nova patologia, no qual, tenho que combater feito Perseu. Ela é uma espécie de Joyce Brabner, nomeando todas as paranóias e indo um pouco além, desenvolvendo tramas conspiratórias virtuais. Me sinto aliviada quando ela me prescreve, a "in"- consciência de
ter algo errado comigo serve-me como morfina. Só tenho que dar um jeito nesses sintomas e começar meu tratamento.
Pareceu um ácido tomado de uma única vez, inteiro, pensei que fosse morrer e tudo me fora revelado naquele momento, se morresse estaria feliz...orgasmo lisérgico, me deixou com resquícios e venho emergindo em flashbacks sonoros - sensorais. Sentindo, querendo, procurando, chamando o que a mim é abstinente, por que você vive e me esquece ... Bandido!
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