quarta-feira, 28 de julho de 2010

Efêmeros. ( 2° ultima carta ao segundo Sol. )



Eu gostaria de dizer que não sinto muito ...
que nada sinto...
Mas esse nada esta tão cheio de tudo,  transborda...
Por quanto tempo mais seremos efêmeros em nossa 
forma de amar ?
É tudo tão rápido entre nós.
Conheço seus medos, e posso até entende los ...
mas fica tudo tão vago, um ponto de interrogação enorme
piscando na minha frente, até quando deixaremos nós
dois em segundo plano ?
Quantas vidas mais temos que viver para conseguir 
a nossa paz ?
Quanto mais próximos estamos algo como uma tempestade
chega e nos afasta.
Perdi a conta de quantas vezes dissemos Adeus...
do quando é dolorido esse espiral de sentimentos...
Me custa tanto pedir, mesmo não sendo esta a minha verdadeira vontade...
Não me procure mais, um ano se passou, as feridas já quase esquecidas, 
e novamente você vem me dizer da saudade, da falta, de tudo...
E difícil viver assim...
eu sem você ... você sem mim...
Então vomos enterrar essa historia mal contada, vamos fazer um digno
fúneral a nossa estranha relação...
Vamos continuar fingindo felicidade ao lado de quem nos prende
e precisa de nós...
vamos continuar vivendo de aparências para assim matar definitivamente
essa dor de amar as escondidas, não temos saída...
Voltaremos a nos comprimentar com um simples olá ou bom dia, sem 
no fundo dos nossos olhos procurar por nos mesmos, o que nos falta
não é oportunidade, e sim coragem de jogar tudo pro alto e viver a nossa
vida...


Allexia.

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