
Alma, como é teu nome,
de que tempo vieste,
de que mundo insone?
- Por que essa veste?
Teu rosto audaz e grave,
às vezes triste ou risonho,
aparece-me em claros contornos
que já entrevi em sonhos...
- sonhos de ouro!
Tu te revelas e não sabes
quem sou nesta noite escura!
Ah! Meu rosto, tu o adivinhas
em luz no teu pensamento
nas grandes noites acordadas...
Abre as mil portas
das eras passadas
e por um momento
e verás a morta ressuscitada!
Zoraida H. Guimarães
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