sábado, 24 de abril de 2010

Dou-te um nome: Poema pra não morrer de Paixão.


E assim passam os dias . . . Sem a menor sombra de dúvida, aquela paixão não voltará, jamais. A culpa é do medo, medo de tantas coisas, ouvindo atentamente a tudo o que minha amiga dizia, via em seus olhos o brilho da felicidade e ao mesmo tempo a dor de ter que deixar aquela paixão suspensa por uns tempos. . . Em Dezembro ela conheceu a dor de se apaixonar, ser feliz, sentir adrenalina a muito esquecida pelo tempo, de se sentir poderosamente sensual, quase eléctrica, seus olhos faiscavam ilusão. Fala dele com tanto fervor, nossa foi lindo. Ela disse que se confunde em meios aos acontecimentos desse mês, mas era Dezembro e naquela noite chovia, fazia um calor infernal, e os dois ali, enfim um diante do outro, confusos e tomados por uma sensação gloriosamente significante . . . Desejo, Mistério, Curiosidade, ? nem eles sabem, aproveitaram a ausência de seus companheiros para que aquele encontro fosse real, e foi . . . por duas noites de chuva e calor . . . Hoje ela se livra das últimas lágrimas . . . é lágrimas sim . . . depois da paixão vem a dor . . . eles viveram felizes e radiantes enquanto durou. . . Breve o momento entre a paz e realidade. . . E por fim o medo . . . ninguém quer perder seu porto seguro, sua vida calma e tranquila, melhor uma vida MORNA do que não ter vida para dividir . . . E essa paixão fica assim suspensa . . . no ar . . . até a próxima oportunidade ? Talvez . . . quem sabe . . . Olhando pra ela, sei que não foi o fim, ela disse que ele tem os olhos castanhos, as vezes parecem ser verdes, e outras quase cor de avelã, e eu te digo minha querida amiga . . . Você se apaixonou por aqueles olhos . . .

by Allexia.

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