domingo, 29 de setembro de 2019

💞

https://youtu.be/qvJK811-LTk

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Atemporal.

Atemporal...
Mesmo distante...
Seu riso me alcança...
Fecho os olhos e sinto, o cheirinho mais doce cercado de todos os encantos e Luz ✨
Respiro fundo...
O ar renova a esperança...
De outro dia, outra noite ...
Nós ... Outra vez...
Tudo é tão perfeito aqui...
Só falta você ...
Seu toque quente, o suor da sua pele e pelos encostado de leve no meu braço ... Os seus dedos segurando por uma fração de segundos os meus dedos... O coração que bate acelerado nesse breve momento que se repete por milhares de vezes aqui ... Dentro de todas as lembranças de nós dois... Você me faz tão bem... Você é a poesia viva aqui... Dentro de mim... É o riso escondido , aquele que vem sutilmente escorregando no cantinho da boca disfarçadamente... Tão meu ... Tão seu... Nossa... Sabe o que é mais encantador ? ... Somos uma novidade Feliz de uma manhã de domingo, quando abrimos os olhos devagarinho ouvindo o som dos passarinhos cantando para os primeiros raios de sol...
Feio... Te amo um amor sem limites... Sem fim... Nem início... Te amo porque nunca tivemos a chance de enfim ... Ser apenas Um...
É talvez nunca tenhamos uma oportunidade de ser ... Então... Esse amor meio torto sobrevive ao tempo... Anos e anos ...
Recriando  um mesmo
Lugar aconchegante e tranquilo... Chuva... Calor... Roupas espalhadas pelo chão... Beijos quente e a vontade de que o mundo parasse só um pouquinho mais...
Allexia.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

É complicado sim... 28/07/2010 . . . . Achados de fundo de gaveta ( Rascunho não publicado )


É ...
eu sei... é complicado sim...
por que não responde ?
Não estou mais com raiva de você...
não briguei com você, eu disse que não faria mais 
isso, apenas penso muito e tenho que passar o que penso para 
o concreto, já que não tenho como colocar pra fora tanto sentimento.
Alguém tem de ser racional nessa historia toda, e essa pessoa é você, 
infelizmente ... mas o que posso fazer.
Mas desejo, quero, preciso de uma explicação, só isso...
não consigo pensar em nada mais a não ser no verdadeiro motivo de tudo isso,
estou aguardando, não pense muito, apenas me diz o que foi que aconteceu...

A Menina do Copo D'água.


_ Sabe a menina do copo d’água?
_ Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?

Trecho do Filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Lá onde o vento faz a curva...
onde perdi o meu coração...
Allexia . . .

Necessidade . . . Achados de fundo de gaveta ( Rascunho não publicado )

E  então a
necessidade de ti perdeu se no fundo da gaveta... no cantinho escuro do fim do
mundo, depositado ali como peça de roupa sem utilidade, abro a gaveta e olho...
sem coragem de fazer uma doação de sentimentos a  alguém carente, e fecho a gaveta mais uma vez,
na certeza de estar fazendo o melhor por mim, por você.  Fiquei um tempo sem abrir essa gaveta, e
quando abri me surpreendi com a quantidade de letras, flores, borboletas,
passaros misturadas a notas musicais de uma canção que nunca ouvi, sairam
voando de lá em direção ao sol, era possivél ver cada uma se enchendo de ar , procurando
espaço no vento que corria descontrolado naquela manhã, meus olhos mal podiam
acompanhar a movimentação delas, uma explosão de cores  foram sumindo , algumas ao sul, outras ao
norte, por sorte, a esmo, ou cada uma com direção certa, fiquei tentando
acompanhar quando de repente todas se voltaram em minha direção, fiquei ali,
parada esperando sem saber o por que... mas fiquei, como uma chuva forte, todas
uma a uma cravaram seu lugar de volta dentro do meu coração, e pude ver os
raios do sol a manhã sair do meu peito se abrindo em minusculas aberturas de
dentro do meu coarção. Fecho a gaveta... mais uma vez, o dia termina de nascer,
o sol,brilha, tudo se movimenta, o vento leve... fere... trazendo o cheiro da
mistura que faz ainda mais lembrar de você... 
Allexia.

Chá da tarde . . .

E ele veio  . . .
carinhosamente  . . . 
sem medos . . .
Mais maduro e seguro de si . . .
Veio . . . leve . . . 
e quente . . .
Tempestade suave . . .
Confesso que em muitos momentos 
fiquei completamente exitada 
e queimando por dentro . . .
Chá da tarde . . . revelador . . .
\Jogo de perguntas e respostas que estavam
em pausa por anos e anos . . . enfim ...
Ansiosa pela próxima fase . . .
Feio . . . 
relembrar tantos momentos me faz tão bem . . .
nada será capaz de arrancar do meu rosto
os novos sorrisos que você trouxe pra
mim... 
Allexia.

terça-feira, 29 de abril de 2014

segunda-feira, 17 de março de 2014

. . .


Elas correm, fogem de mim . . . As palavras . . .

Não sei  . . . se ainda sei . . . escrever aqui . . .
Os pensamentos soltos  . . . correndo pelo ar  . . . em volta de mim.
Olho  . . . em todas as direções tentando pegar algumas palavras . . .
Elas correm, fogem de mim . . .
Eu fecho os olhos e vejo seu rosto . . . perfeitamente sorridente a olhar para mim . . .
Sinto saudade  . . . de mim . . . de nós dois nas tardes vazias de perfeita simetria . . .
vento batendo nos cabelos soltos olhar fixo no horizonte infinito de um céu tão azul . . .
mãos dadas, dedos entrelaçados . . . suor e aflição . . .
Sinta  abatida do meu coração  . . . descompassadamente batendo na mesma frequência
que o seu . . . Não volta não . . . to curando aos poucos essa paixão . . . falta pouco pra
esquecer de vez . . . alguns anos mais de silencio e tudo fica bem . . .
Volta não . . . 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

* Palavras Especiais

* Palavras Especiais

SOLIDÃO é uma ilha com saudade de barco.

SAUDADE é quando o momento tenta fugir da 
lembrança para acontecer de novo e não consegue.
LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização,
seu pensamento reapresenta um capítulo.

AUTORIZAÇÃO é quando a coisa é tão
importante que só dizer "eu deixo" é pouco.

POUCO é menos da metade.

MUITO é quando os dedos da mão não são
suficientes.

DESESPERO são dez milhões de fogareiros
acesos dentro de sua cabeça.

ANGÚSTIA é um nó muito apertado bem no
meio do sossego.

AGONIA é quando o maestro de você se perde
completamente.

PREOCUPAÇÃO é uma cola que não deixa o que
não aconteceu ainda sair de seu pensamento.

INDECISÃO é quando você sabe muito bem o
que quer mas acha que devia querer outra coisa.

CERTEZA é quando a idéia cansa de procurar e pára.

INTUIÇÃO é quando seu coração dá um pulinho
no futuro e volta rápido.

PRESSENTIMENTO é quando passa em você o
trailer de um filme que pode ser que nem exista.

RENÚNCIA é um não que não queria ser ele.

SUCESSO é quando você faz o que sempre fez
só que todo mundo percebe.

VAIDADE é um espelho onisciente, onipotente e
onipresente.

[autor??]

VERGONHA é um pano preto que você quer pra
se cobrir naquela hora.

ORGULHO é uma guarita entre você e o da
frente.

ANSIEDADE é quando faltam 5 minutos sempre
para o que quer que seja.

INDIFERENÇA é quando os minutos não se
interessam por nada especialmente.

INTERESSE é um ponto de exclamação ou de
interrogação no final do sentimento.

SENTIMENTO é a língua que o coração usa
quando precisa mandar algum recado.

RAIVA é quando o cachorro que mora em você
mostra os dentes.

TRISTEZA é uma mão gigante que aperta seu
coração.

ALEGRIA é um bloco de Carnaval que não liga
se não é Fevereiro.

FELICIDADE é um agora que não tem pressa
nenhuma.

AMIZADE é quando você não faz questão de
você e se empresta pros outros.

DECEPÇÃO é quando você risca em algo ou em
alguém um xis preto ou vermelho.

DESILUSÃO é quando anoitece em você contra
a vontade do dia.

CULPA é quando você cisma que podia ter feito
diferente, mas, geralmente, não podia.

PERDÃO é quando o Natal acontece em Maio,
por exemplo.

DESCULPA é uma frase que pretende ser
um beijo.

EXCITAÇÃO é quando os beijos estão
desatinados pra sair de sua boca depressa.

DESATINO é um desataque de prudência.

PRUDÊNCIA é um buraco de fechadura na porta
do tempo.

LUCIDEZ é um acesso de loucura ao contrário.

RAZÃO é quando o cuidado aproveita que a
emoção está dormindo e assume o mandato.

EMOÇÃO é um tango que ainda não foi feito.

AINDA é quando a vontade está no meio
do caminho.

VONTADE é um desejo que cisma que você é a
casa dele.

DESEJO é uma boca com sede.

PAIXÃO é quando, apesar da palavra "perigo", o
desejo vai e entra.

AMOR é quando a paixão não tem outro
compromisso marcado. Não! Amor é um
exagero... também não. É um desadoro... Uma
batelada? Um exame, um dilúvio, um mundaréu,
uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole,
uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tivesse sentido,

talvez porque não houvesse explicação,
esse negócio de amor não sei explicar.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Por enquanto.



Por enquanto

Por enquanto eu estou aqui. Não necessariamente no mesmo lugar, pois dei algumas voltas, troquei a posição, troquei as flores, mudei de roupa. Mas estou na mesma área, pelo menos ainda resido no raio dos poucos quilômetros afetivos que nos pertencia.
Ainda estou aqui, sem demarcar fronteiras, cantando todas as canções e por acaso com o mesmo sentimento personalizado, ironicamente agora sentido, à prestação. Ainda tenho algumas edições de saudade, apenas algumas. Estou em fim de temporada, mas ainda resta uma sutil ilusão.
Por enquanto ainda funciona a minha invenção de que a gente se queria e por isso ainda rola algumas canções, algumas fantasias. Pelos últimos acontecimentos, ou seja, pela falta de acontecimentos, eu presumo que pouco vou me demorar neste mesmo lugar e se resolver chegar, que seja bem depressa porque meu coração pode ficar audacioso e tomar outro rumo sem nenhum enunciado. Ainda estou, mas se eu for, é porque precisei me refazer e estacionar em outro lugar.
Ita Portugal

Dois em um.




Dois em um
Ela; quase bonita, quase comum, de cabelo normal,geométrica, tipo mignon, ora alegre, ora triste, espécie maternal, romântica, pés no chão, pés na lua, noturna, complicada, simples,musa de si mesma e tudo o que se pode acrescentar de um ser aparente sensível e sem méritos para nenhum destaque em livro de recordes.
Ele: quase forte, quase decidido, só às vezes romântico alto o suficiente, quase bonito, moreno como estava previsto pra ser, esquecido, lunático, panturrilhas, couro cabeludo, coração, tudo onde deveria estar. Ora sozinho, ora por ai.
Encontro, olhares, conversa café, outro gole, gosto musical, sintonia, risadas, pés, mãos entrelaçadas, olhares de novo, piscadinhas, concordância, fim de noite, cupido, conversas, beijos, carro, apartamento, desejos, roupas no chão, química, cheiro, pele, gosto, respiração, sentimento, teto, céu, afeto, ombro, colo, silêncio.
Isso também era amor.

Ita Portugal

domingo, 21 de outubro de 2012

...

"Na minha memória, tão congestionada e no meu coração tão cheio de marcas e poços você ocupa um dos lugares mais bonitos". (Caio Fernando Abreu)


 

sexta-feira, 16 de março de 2012

O RASGADOR DE LETRAS.


O RASGADOR DE LETRAS

Por Ruben Bemerguy

Sou o único destinatário das coisas que escrevo e também das que não escrevo. As que escrevo, não leio. As que não escrevo, dedico tempo juntando letras imaginárias  aqui e acolá, até ter ideia clara das cores predominantes em cada uma delas.  Depois as rasgo. Elas gotejam, como padecessem de desmedida dor moral. Sinto que elas – as letras – não perdoam minha inclemência, mas é assim que me omito de mim e sofro um pouco menos exatamente por não me conhecer, gravado ou não em papel.
Ignoro-me não por pesar, mas por amor. Meu grau de proximidade comigo, um certo sentimento de tolerância mesmo, está na precisa distância que de mim estabeleço. Não sei de meus olhos ou do revestimento de minha pele. Acuso apenas a noção de minhas unhas. Delas, não posso prescindir. Não só por ser rasgador de letras, mas também pela necessidade de laminar frequentemente grande porção da vida.
Assim, dela, - da vida -, obstinadamente, dilacero de um tudo. De mim, sobra pouco. Esse resto trago empilhado na zona mais afiada das unhas, como se prestes a feri-lo ao mais tímido indício de remorso de ainda conservar algo de mim.
Nessa escuridão permanece o que de tenra idade ainda tenho: uma ginjeira, uma rabiola, um bem-te-vi, a primeira sessão de domingo no cine Macapá, um pedaço de menta, uma revista do Tio Patinhas e outra do Mandrake, um conga azul e um vulcabrás preto, um gol perdido, uma monareta, o Tio Casemiro, Seu Banha e um avião cruzeiro do sul, um pouco de extrato de alfazema, dois vinis: um Long Play e um Compact disc, um rabino distante e uma prece, alguns quebrantos, meio retrato onde não mais me pareço e um segredo. Isso é tudo que ainda me acompanha.
Compareço ao meu encontro a cada segundo. Arrumo e desarrumo na prateleira do vento isso tudo e depois, freneticamente, torno ao arquivo morto. Em seguida, volto ao ponto de partida. Sou assim.
Só não toco no segredo. Tenho medo. Ele, a ninguém deve ser dito. Muito menos a mim. Fico a imaginar se o descubro descalço e se seus pés decidem percorrer meu tronco em tênue intensidade?. Se o descubro sem túnica e se seu corpo é bordado e se me põe em cerco militar e se minha infantaria a ele adere e se ele me escraviza?. Se o descubro a articular outros segredos em meus ouvidos pastos?. Se o descubro Cacique e se ele em círculos me canta e se seu arco arremessa uma flecha e se a flecha me vaza e se, por um lapso, eu gozar?. Não. Nesse segredo eu não toco. Tenho medo.
O medo sincero é a mais gentil e sublime virtude de qualquer rasgador de letras. Mas não basta ter medo. É preciso também falar baixo. Bem baixinho, pra não excitar o segredo. Em mim, ele – o segredo - dorme, mas tem sono leve e isso é um risco permanente. Minha melhor porção o embala e o vigia, sem tréguas.
Sob o ângulo da vida, pareço louco. Ela – a vida – teima em nunca resignar-se a arquitetura dos que laceram letras. Dai, me quer em holocausto. Contra mim, imputa falsamente versos que nunca fiz, músicas que jamais ouvi, danças que nunca passei, beijos que não guardei.
Eu, na quietude da mais serena convicção, nada faço. Se o segredo dorme, me basta. À vida, apenas digo: não me doce, nem me salgue. Me alme

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dançando - Pitty - Agridoce



Agridoce chega ao fim . . . assim . . . sem dor . . . nem lágrimas . . .
sem saudade nem raiva . . . Feliz . . . por ter você dentro do meu
coração . . .